Ctrl +C Ctrl +V - S.N.E.S

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Hoje estrearei uma nova abordagem de posts aqui para o Blog. Não será nada plagiado como em trabalhos de escola que você altera algumas palavras por outras e assim por diante e depois entrega para o professor como se nada tivesse acontecido. Na serie "Ctrl+C Ctrl+V" eu simplesmente copiarei e colarei os textos famosos de outros Blog, porém citarei fontes. Dando o devido credito até tese universitária pode ser copiada e bem vista. Terei o prazer (ui!) de começar com o S.N.E.S um blog regido por mulheres (vejam só) NERD's (ACREDITEM!!! existe) que dão dicas, conselhos e o melhor informações quase que confidenciais sobre o mundo feminino. Apreciem sem moderação:





Oi, posso te conhecer?

Uma das questões mais angustiantes que surgem nas noitadas, baladas e no meio dos solteiros é a seguinte: como abordar a minha caça? Eu sou 
foda, na cama te esculacho
um cara com bom papo, sou sinistro simpático, cheiroso e desinibido… mas o que faço quando vejo AQUELA MINA dando sopa no bar/faculdade/festa/puteiro? Dou “oi, tudo bem”? Chego com uma cantada? Peço pro amigo apresentar? Chego e dou um fom-fom nos peitos dela? Mando beijo de longe? As dúvidas me remoem, acabo não fazendo nada e daí volto pra casa, frustrado, e afogo minhas mágoas em meu sêmen solitário após mais uma sessão de 5 x 1. Que lástima.
Dou graças por não estar na pele desses tangas nessas horas, viu. Sendo eu uma garota malemolente e que leva tudo na esportiva, pra mim as coisas são muito mais simples. Para as garotas, basta olhar de longe, jogar a franja pra um lado e um sorriso pro outro, abaixar o decote e esperar o cara morder a isca. A maioria das meninas pára por aí; mas eu, particularmente, caso não veja o cara movendo a bunda pra falar comigo, consigo pensar rapidamente em 37 maneiras de dar uma desculpa esfarrapada e puxar papo. Pra mulher é tudo muito mais fácil nesse aspecto. Nos somos os alvos, basta ficar debaixo da mira certa. Já para os homens… mas que puta pontaria ruim, hein?
Sendo eu muito bondosa e solidária, resolvi reelaborar algumas ideias e listar em tópicos as abordagens masculinas que talvez possam dar certo, com ênfase em comentários sobre cada uma, e também alguns pontos negativos e positivos. Mas fácil que isso, só se eu chegar barulhando a mina pra você.


1. Abordagem tradicional


Lenga-lenga padrão: 
- Oi, meu nome é Uéslei. Posso te pagar uma bebida?
+ : Essa é mais crássica que o Gene Kelly cantando na chuva. É um “i ai miná, tu dá ou desci?//” mixado, remasterizado, civilizado e gentil. Se você não fizer esse convite com pupilas dilatadas, respiração ofegante, caninos de fora e baba esbranquiçada escorrendo pelo canto da boca, não tem porquê ela recusar. Essa abordagem vai bem em festas não muito barulhentas, de preferência quando o grupo da gazelinha escolhida pro abate não estiver muito longe do bar. Ela se afasta um pouco do grupo contigo e você ainda tem a chance de dar o migué longe das amigas delas e entabular uma conversação decente e interessante.
- : Se ela for uma mina escrota, vai simplesmente dizer “não”, virar as costas e te deixar com a bola lá embaixo o resto da noite. Certo?
MAS É CLARO QUE NÃO! Você é meu campeão, meu Rambo twitteiro, meu Rocco afeminado! Ignore essa vaca e parte pra uma menina que pareça menos escrota. Você pode até dopar a bebida dela e gravar uma sex tape dela doidona, com os peitos de fora e chupando seu dedão do pé. Pura diversão.
O que eu quero dizer é que, sendo essa a versão 2.0 do “já é ou já era?”, prepare-se também pra um “já era”. Lembre-se que a proporção é xavecar vinte pra pelo menos uma cair nesse seu papo furado e manjado. O importante é persistir e não desanimar, pequeno gafanhoto onanista.
2. Abordagem casual

Lenga-lenga padrão: - Putz, essa banda é do caralho!
- Aham, eu também adorei.
- Já tinha ouvido eles tocarem em Campininha do Alho Verde, mas nem de longe eles tavam mandando bem assim.
- É?
- É. Cê já foi lá?
- Não, mas já ouvi falar.
- É uma cidade ótima. Aliás, eu estudo lá. E você, mora por aqui mesmo?
- Não, eu moro ali em etc etc etc etc etc ad infinitum
+ : Essa abordagem inocente é bastante efetiva porque não assusta, não intimida e não dá brecha pra guria ser escrota contigo. Tu vai levando a guria no papo e, quando ela menos espera… BANG! Sua piroquinha já tá lá, explorando os interiores dela.
Outra grande vantagem é que se ela tentar pagar de gostosona pra cima de você, querendo te dar o fora sem você nem ter dado nenhuma cartada mais incisiva, você ainda pode inverter o jogo. Vista sua expressão de surpresa inocente mais cínica e “mas QUEM DISSE que eu tô tentando ficar contigo? Não se pode mais puxar uma conversa normal? É incrível como as pessoas mais banais enxergam segundas intenções em tudo”.
Essa é a abordagem que mais dá certo num modo geral, e é mais segura. Vai conversando, puxa papo com as amigas dela também, tudo na mais santa paz e malemolência. Se o alvo em questão parecer esquivo, você já tem outras opções no cardápio.
- : O papo pode não colar. O caldo vai entornar dependendo única e exclusivamente do seu poder barulhativo, já que ela pode OU estar te dando mole OU te achar feio e estar simplesmente entretida com a sua conversa mole. Na dúvida, manda um royal straight flush logo e reza pra dar certo. Se não der… bom, não deu. Parte pra outra.
3. Abordagem casual indireta
É uma versão da abordagem casual com a variante de que você chega puxando papo com uma amiga aleatória do alvo para se inserir no grupo e chegar em quem quer. A vantagem é que abordar alguém que não seja sua intenção primária é mais tranquilo, já que não é exatamente para lá que a agulhinha da sua bússula está apontando. Escolher a amiga mais tontinha ou mais extrovertida é sempre válido.
4. Abordagem cara-de-pau

O blablabla pode ser resumido em mais ou menos 140 caracteres:

Sutil como um elefante dançando can-can
É a mesma lógica daquela cantada pronta do brigadeiro, da sogra, das roupas que combinam com o tapete, do cachorrinho que nunca tem telefone: se dita no tom certo, funciona simplesmente por ser extremamente nonsense.
Ressaltando: tem que ser dita no tom certo. A abordagem cara-de-pau tem que ser combinada com um ar confiante e cara de quem sabe o que tá fazendo. A graça dessa abordagem é que ela não tem a menor chance de dar certo se for dita com ares de sedução; é pra ser algo leve e que passe exatamente a impressão sugerida pelo Morróida: não arrumei nada melhor pra te dizer, mas mesmo assim queria vir aqui falar contigo. Haja óleo de peroba nessa cara-de-pau.
+ : Tiro e queda pra moças que gostam de dar risada.
Como sou uma moça extremamente bem-humorada, esse tipo de abordagem é uma das minhas favoritas.
Teve uma vez que um moreno bonitão que eu nunca havia visto na vida me parou no bar e me ofereceu casa, comida e roupa lavada em troca de casamento, tudo isso dito em forma de versinho (uma pena eu estar um tanto zum-zum e não lembrar direito como era). Ele recitou o versinho -que era PODRE- com um sorriso tão cretino na cara que eu simpatizei na mesma hora, e já joguei a vodka pro lado, arranquei a blusa e fizemos sexo selvagem ali, em cima da mesa de sinuca, na frente de todos os fregueses e garçons.
Droga, eu deveria ser roteirista de filmes pornôs.
- : Infelizmente, nem todas as moças são bem-humoradas assim. Na verdade, o que mais tem por aí é mulher com abstinência de piroca que, por serem umas infelizes de nariz empinado e frígidas, cortam qualquer pica (ai) que queira se aproximar, entrando numa espiral infinita de ninguém-me-come porque eu fico de cara feia, e por causa da cara feia ninguém-me-come e aí a cara fica mais feia ainda and the beat goes on.
Daí sobra pra você o papel de otário. Fazer o que?
5. Abordagem cibernética
Lenga-lengaPotranca Tímida diz:
oIiIiI! eol ti cunheçu? o.O tu min add aki mas eol num lembru di vuxê… kkkk ^_^

Uéslei Garanhão diz:
rsrsrsrs… a marianinha do borogodó me passou seu msn. a gente conversou aquele dia na lanchonete da faculdade, lembra? ti axei mtu jente boa *-*
Potranca Tímida diz:
aaaaa… ki legal. iai kmu c tah??? xD

Uéslei Garanhão diz:
ainda tô enro
GAH CHEGA, CÊS ENTENDERAM.
+ : Todo babaca é um paquerador em potencial via MSN/orkut/facebook. Desaparecem as timidezes, somem os receios, não há gagueira nem hesitações, e ainda tem a vantagem de você ter uns segundinhos pra pensar antes de responder e conduzir com sucesso a égüinha pro seu pasto. É fácil, prático e moderno. Normalmente, eu não sou muito fã de cara que é xavequeiro por MSN e pessoalmente é um bananão. Que tipo de covarde só tem coragem de passar cantadas com uma tela de computador entre ele e a menina?
Ah… você faz isso, né?
Enfim, a abordagem virtual funciona desde que você não seja um Don Juan nos emoticons mas fica com metade da cara paralisada de tão envergonhado quando encontra a guria pessoalmente. A abordagem virtual é bem prática pra barulhar aquela menina que você sempre troca uma palavra ou outra na faculdade ou trabalho, mas nunca conversaram decentemente, ou com amigas de amigas suas.
- : Nem toda guria tem paciência pra ficar no MSN ouvindo xaveco furado. Você não vê a expressão facial dela, nem ouve o tom de voz, então não é tão fácil saber se o xaveco tá colando ou se você tá chutando cachorro morto. Na pior das hipóteses, cê leva um block e ficamos por isso mesmo.
6. Abordagem financeira

O lenga-lenga varia muito. Você pode mandar flores caras pra casa dela. Pode chamar pra sair e levar num restaurante caríssimo, pagar todos os drinks dela na noitada, comprar um par de brincos de esmeraldas… enfim, gaste seu dinheiro e mostre pra ela que você pode até ser um pamonha, mas dinheiro -pelo menos isso- você tem.
+ : Mulher adora dinheiro. Ela vai adorar ser mimada e receber coisinhas de um cavalheiro como você. E lembre-se: quanto mais caro o presente, mais fácil ela abre as pernas.
- : É a abordagem mais funcional, porém um tanto viscosa. Você, inegavelmente, precisa ter grana o suficiente pra conquistar a moça. E se quiser algo mais sério, precisa ter grana pra manter as aparências com ela, senão é só uma bimbadinha e adiós. E como ter grana é um negócio complicado, então… mais fácil apelar pra abordagem pelo MSN. Se grana não for problema pra você, pode pegar meu telefone e me ligar depois, tá?
Porém, ainda existem outros problemas que podem surgir. Por exemplo, dar presentinhos nem sempre funciona e você pode ver seu investimento rolando córrego abaixo. Quando eu era mais nova e ainda morava em São Paulo, um cara bem mais velho se apaixonou perdidamente por mim. No meu aniversário, mandou flores o dia inteiro pra loja onde eu trabalhava, uns quatro ou cinco buquês. Me mandou um colar de prata com um pingente de pedra semi-preciosa, tinta acrílica importada (na época eu era aspirante a DaVinci e pintava quadros), livros e mais livros, ursinhos de pelúcia; tudo isso intercalado por poemas de amor da mais fofa estirpe.
Resultado: não dei nem um beijo nele, tadinho. Um amor de pessoa, mas não fazia meu tipo.
Mas relaxa, nem toda mulher é assim. Aliás, mulheres que não se deixam impressionar por bens materiais são minoria. Minha própria mãe queria cozinhar meu fígado e comê-lo com cebola no jantar quando me viu dispensando o cara do parágrafo acima. Hoje em dia também imagino que devo ter sido muito burra; afinal, ao invés de estar aqui, ralando pelo meu árduo sustento de cada dia, poderia estar com a minha bundinha encostada num apartamento de luxo e rodeada de mimos, coisas caras e uma vida e um marido entediantes. Deus me livre de morar em gaiola de ouro.
Falando em gaiola de ouro, outra desvantagem da abordagem financeira é o óbvioappeal às moças interesseiras. Ela pode te achar um babaca, preguento, sem sal e sem-graça, mas só sai com você por causa dos mimos. Pensando bem, grandes bostas ela ser interesseira… contando que ela seja gostosa te dê um chá nonstop a noite toda, tá de bom tamanho, né?
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Epílogo
Lembrando que NENHUMA abordagem vai funcionar se:
a) a filha-duma-puta te achar feio;
b) a desgraçada não gostar das suas roupas;
c) a mocréia não for com a tua cara;
d) a lambisgóia estiver apaixonada por outro cara;
e) você suster a postura de um menininho que roubou um Danoninho e depois fugiu da creche.
Às vezes você pode até ser bonitinho, mas não faz o tipo dela e/ou ela está perdidamente apaixonada por outro. Daí não existe conselho da tia Bel que possa te ajudar, exceto um grande “parte pra outra, bróder. E dessa vez vê se acerta o tiro, seu idiota”.
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