Branca de Neve e o Caçador - Critica Infernal

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Olá senhoras e senhores, meninos e meninas, cachorros e cachorras está começando mais uma Crítica Infernal para vocês assíduos leitores do blog, hoje como vocês já puderam perceber é a crítica sobre o filme Branca de Neve e o Caçador. Pois bem eu nunca fui fã de histórias de contos de fadas e blá blá blá preferia muito mais ver Rei Leão e jogar Super Nintendo do que assistir a um conto de fadas até por que na minha época era algo mais casual entre as meninas do que os meninos.

Mas é inevitável você não saber algum conto de fadas ou histórias da carochinha, é algo que sempre faz parte da infância de alguém, mas hoje em dia as crianças não ligam mais para isso a parada é Facebook, msn, e pegar as “mina” véi.  Mesmo assim os contos de fadas ainda se diluem entre as crianças algumas ainda tem “faro” por contos de fadas se interessam.

E com meio que esse retorno dos contos de fadas só que no estilo “begins” de ser em um tom mais realista e sombrio veio este filme, eu não estava com grandes expectativas no inicio, mas tinha bons efeitos especiais, atores muito bons (menos Kirsten Stewart), e um diretor novato. Arrisquei-me e “paguei” literalmente pra ver esta produção e na cara e na coragem fui ver este conto “inédito” nas telas.


No conto dos Irmãos Grimm, registrado da tradição oral européia no século 19, a história da Branca de Neve não tem nada da doçura que Walt Disney consagrou na primeira animação longa-metragem da história. Mas na cultura pop (ou seja, quase todo mundo!), com raras exceções, a história seguiu o tom estabelecido pelo estúdio. Em Branca de Neve e o Caçador (Snow White and the Hunstman, 2012), porém, resgata-se a violência psicológica do original, ao mesmo tempo dando à história novas reviravoltas e qualidades, tornando-a mais uma vez relevante em tempos em que o desejo de ser princesa se perde cada vez mais cedo.

Projeto do diretor de cinema novato Rupert Sanders, o filme foi vendido em Hollywood como um épico com qualidades - na medida do possível – realistas. Para convencer a indústria, em que circulavam outros vários projetos baseados no conto, de que sua história tinha algo diferente, Sanders criou cenas inteiras do filme com o auxílio de casas de finalização. O resultado impressiona, o projeto foi realizado com qualidades de épico que lembram mais O Senhor dos Anéis do que o que se espera de uma Branca de Neve.

Ainda que não seja efetivamente gráfico em sua violência, Branca de Neve e o Caçador  tem algumas imagens de impacto, potencializadas pela interpretação de seu elenco. Charlize Theron, a Rainha Ravenna, entrega-se com intensidade ao papel, elevando a aura de malignidade da personagem e perfeitamente excepcional nesse filme realmente me surpreendeu, que também ganha aqui um passado bem desenvolvido. As motivações da protagonista, graças ao roteiro e aos esforços da atriz, pode até de certa forma ser compreendida, ainda que suas atitudes continuem questionáveis. Do outro lado, Kristen Stewart, a Branca de Neve, garante à princesa uma força inexistente em qualquer outro filme baseado na história, uma qualidade de liderança, de força, mas sem perder a feminilidade ou tornar-se uma super-heroína. Mas ainda assim ela continua com uma inexpressão incrível e ainda não sei o que Hollywood viu nesta jovem atriz com facetas de uma estátua. Essas qualidades são exploradas também em uma tribo de mulheres, cujas faces são marcadas para torná-las esteticamente feias, permitindo que elas possam escapar do jugo conhecido do espelho da Rainha e sua busca contínua pela "mulher mais bela" do reino. Menos interessantes são os papeis masculinos, que são um tanto alegóricos. Com a intenção de relacionar este filme com a Saga Crepúsculo (um grande erro), de olho em uma base de fãs já estabelecida, o marketing faz parecer que a Branca de Neve está de certa maneira dividida entre o Caçador (Chris Hemsworth) e o Príncipe (Sam Claflin) como sempre.

Mas a verdade é que há pouquíssimo espaço para romance ou cortejo na trama, enquanto uma força maligna sobrenatural assola o reino, consumindo-o como uma praga. Mesmo assim, sem o lado romântico que seria previsível, tais papeis trazem muito pouco de novo em termos de heróis de épicos fantásticos. Bem mais interessantes são os oito anões, vividos por excelentes atores britânicos (Ian McShane, Eddie Izzard, Bob Hoskins, Toby Jones, Ray Winstone, Eddie Marsan, Steve Graham e Nick Frost), que os interpretam como integrantes de uma gangue barra-pesada londrina e fizeram um ótimo trabalho visual transformando os atores em anões.

Entre os momentos menos inspirados do filme estão uma sequência de ação gratuita contra um troll, que muito pouco agrega à trama (mas é visualmente bacana), e elementos fantásticos "do bem" (como o clássico bosque encantado) que não são tão interessantes quanto todo o resto (em especial a Rainha e seus malefícios de que eu gostei bastante). De qualquer maneira, o filme consegue usar satisfatoriamente ícones conhecidos da história de maneiras novas, como mecanismos inteligentes que funcionam a serviço da narrativa. Ao final, há muito que apreciar nesta nova versão de Branca de Neve, mas o suficiente para ignorar também.

E com isso a “Bela” Branca de Neve fica com meu 7,0 de uma escala até 10,0 pois lembrem-se sempre apesar do apelo visual uma história não é só construída por efeitos tem haver aquele toque de Mágica!








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